Entrevista com Ana Maria Machado
A premiada autora de Bisa Bia, Bisa Biel conta sua
história com as palavras e dá dicas para estimular a leitura desde cedo
07/12/2012 17:10
Texto Iana Chan

Ana Maria Machado é uma das maiores escritoras
brasileiras. Com 40 anos de carreira, a presidente da Academia Brasileira
de Letras já publicou mais de 100 livros, a maioria para crianças. História
meio ao contrário e Bisa Bia, Bisa Biel, pelos quais
recebeu o Jabuti de 1978 e 1983, respectivamente, são alguns títulos de sua
obra, que hoje circula em mais de 18 países.
Filha de pai jornalista, Ana aprendeu a ler sozinha antes dos cinco anos: "volta e meia eu chegava perto de alguém e perguntava coisas como "n-h-a, como é que faz?" Respondiam "nha" e eu seguia em frente. Quando perceberam, eu estava lendo", relembra.
E as palavras se tornariam a matéria-prima da então pintora carioca que estudara no Museu de Arte Moderna. Em 1964, Ana se formou em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu aulas de Português nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel, além de também lecionar na Universidade de Berkeley, na Califórnia.
Sobre a profissão, ela adverte: "Eu adorava. Tanto que escolhi. Mas a sociedade precisa prestigiar mais o magistério, para poder exigir melhor qualidade dos professores."
No final de 1969, foi viver seu exílio da ditadura militar na Europa, onde deu aulas na conceituadíssima Sorbonne, em Paris, e trabalhou como jornalista na revista Elle. Seu doutorado sobre Guimarães Rosa foi orientado por ninguém menos do que o semiólogo francês Roland Barthes. Do escritor mineiro conta que interessava-lhe "a consciência da linguagem e a geniealidade."
Também nesse ano, publicou sua primeira história infantil a pedido da Revista Recreio, da Editora Abril, e, para nossa sorte, nunca mais parou... Confira a entrevista que a vencedora do Nobel da literatura infantil mundial, o Prêmio Hans Christian Andersen, concedeu ao Educar para Crescer:
Filha de pai jornalista, Ana aprendeu a ler sozinha antes dos cinco anos: "volta e meia eu chegava perto de alguém e perguntava coisas como "n-h-a, como é que faz?" Respondiam "nha" e eu seguia em frente. Quando perceberam, eu estava lendo", relembra.
E as palavras se tornariam a matéria-prima da então pintora carioca que estudara no Museu de Arte Moderna. Em 1964, Ana se formou em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro, deu aulas de Português nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel, além de também lecionar na Universidade de Berkeley, na Califórnia.
Sobre a profissão, ela adverte: "Eu adorava. Tanto que escolhi. Mas a sociedade precisa prestigiar mais o magistério, para poder exigir melhor qualidade dos professores."
No final de 1969, foi viver seu exílio da ditadura militar na Europa, onde deu aulas na conceituadíssima Sorbonne, em Paris, e trabalhou como jornalista na revista Elle. Seu doutorado sobre Guimarães Rosa foi orientado por ninguém menos do que o semiólogo francês Roland Barthes. Do escritor mineiro conta que interessava-lhe "a consciência da linguagem e a geniealidade."
Também nesse ano, publicou sua primeira história infantil a pedido da Revista Recreio, da Editora Abril, e, para nossa sorte, nunca mais parou... Confira a entrevista que a vencedora do Nobel da literatura infantil mundial, o Prêmio Hans Christian Andersen, concedeu ao Educar para Crescer:
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